Feridas abertas
Quando somos crianças, acho que quando damos mais escândalo é quando vamos fazer o curativo de alguma queda, o meu maior medo/anseio era na hora de cuidar da ferida, eu não queria que ela ardesse, mas queria que ela melhorasse, e eu ficava no dilema de deixar tratar da maneira correta e curar o machucado logo e sofrer mais um pouco com isso ou deixar o sangue jorrando e correr risco de só piorar o estado do machucado e continuar convivendo com a dor que ela trazia.
Mas não é preciso que você caia da bicicleta, por exemplo, para arranjar um machucado! Na vida ganhamos muitas feridas, feridas sentimentais, essas são as mais perigosas pois ficam no coração, e é o lugar mais difícil de se abrir, deixar mexer, deixar curar e ser curado.
Vamos fazer uma comparação entre esses dois exemplos e no próximo post eu irei mostrar como ajudar alguém a curar suas feridas e como ter coragem para ser curado.
1) Você cai. Se feriu de algum modo.
Geralmente caímos quando estamos brincando, nos divertindo, fazendo o que gostamos e do nado levamos um tombo e vamos direto para o chão. Isto mostra para a criança que até mesmo aquilo que ela gosta de fazer pode machuca-la.
Quando nos ferimos com palavras ou atitudes de alguém é a mesma coisa que ocorre, alguém que gostamos nos fala algo duro de ser ouvido ou nos fala algo que tomamos como uma verdade inabalável sendo que só é meia verdade. Aqui aprendemos que podemos ser influenciados mesmo sem querer sofrer esta influência.
2) Sentindo a dor da queda. Vendo a ferida.
Este estágio é quando sentimos o ardor de uma pele cortada e quando vemos ela aberta, sangrando e latejando. É quando entramos em desespero, só conseguimos pensar na dor e expressa-la com choro ou grito ou tentado diminui-la.
Quando alguém nos fere com palavras ou atitudes, geralmente, só vemos a ferida e estrago que ela fez muito tempo depois do fato. E ela dói quando ficamos remoendo as palavras ditas, as não ditas, o que poderia ser feito que você não fez e etc. E isto nos incomoda profundamente.
3) Pedindo ajuda. Mostrando os fatos.
Depois de ver o estrago, iriamos direto em nossos pais ou em alguém adulto e responsável para que ela visse, provavelmente você ia não porque queria que ela cuidasse, pelo menos não há principio, você ia para delatar tudo. A resposta devia ser sempre ou "Vamos passar uma água nisso" ou "Vou pegar a caixinha dos primeiros socorros" ou algo assim. Ela teve coragem de mostrar a ferida e abri-la.
Quando é com o coração, também temos coragem de abrir e expor o machucado, talvez não seja para todos, mas você com certeza já deve ter falado para alguém ou deixado a ferida falar por você. Aqui estamos na fase de mostrar o que nos ocorreu.
4) Tratando a ferida. Colocar ou não um ponto final nela?
Quando somos crianças, a única coisa que queremos é que não arda a ferida na hora de fazer o curativo, de cuidar/tratar dela. Mas ter coragem para saber se vai doer ou não o primeiro toque ou o processo de cura é algo difícil de ser visto. Assim como quando machucam nosso coração, ter coragem e deixar ser curado é a parte mais difícil do processo e no qual muitos desistem e preferem continuar com suas feridas, do que deixar lava-las, passar remédio todo dia até que ele se feche de dentro para fora, sem precisar de pontos, que só tampam o buraco, mas curando-a por completo. Na minha infância diziam que passar merthiolate não ardia e eu passei a ter mais coragem de colocar minhas feridas em processo de cura quando tive algo em que me apoiar. Este algo para o coração pode ser uma pessoa na qual você confia muito, mas o melhor merthiolate para o coração é deixar que Deus resolva, entregar nas mãos dele. E você verá o quanto é bom não carregar mais nenhuma ferida.
Dica: Tenha forças para aguentar o processo de cura, e eu te garanto que doerá muito menos do que continuar carregando essas feridas que podem até acabar ferindo outras pessoas. É importante essa entrega para que você possa ter uma vida melhor. Pense no que realmente vale a pena.
Mas não é preciso que você caia da bicicleta, por exemplo, para arranjar um machucado! Na vida ganhamos muitas feridas, feridas sentimentais, essas são as mais perigosas pois ficam no coração, e é o lugar mais difícil de se abrir, deixar mexer, deixar curar e ser curado.
Vamos fazer uma comparação entre esses dois exemplos e no próximo post eu irei mostrar como ajudar alguém a curar suas feridas e como ter coragem para ser curado.
1) Você cai. Se feriu de algum modo.
Geralmente caímos quando estamos brincando, nos divertindo, fazendo o que gostamos e do nado levamos um tombo e vamos direto para o chão. Isto mostra para a criança que até mesmo aquilo que ela gosta de fazer pode machuca-la.
Quando nos ferimos com palavras ou atitudes de alguém é a mesma coisa que ocorre, alguém que gostamos nos fala algo duro de ser ouvido ou nos fala algo que tomamos como uma verdade inabalável sendo que só é meia verdade. Aqui aprendemos que podemos ser influenciados mesmo sem querer sofrer esta influência.
2) Sentindo a dor da queda. Vendo a ferida.
Este estágio é quando sentimos o ardor de uma pele cortada e quando vemos ela aberta, sangrando e latejando. É quando entramos em desespero, só conseguimos pensar na dor e expressa-la com choro ou grito ou tentado diminui-la.
Quando alguém nos fere com palavras ou atitudes, geralmente, só vemos a ferida e estrago que ela fez muito tempo depois do fato. E ela dói quando ficamos remoendo as palavras ditas, as não ditas, o que poderia ser feito que você não fez e etc. E isto nos incomoda profundamente.
3) Pedindo ajuda. Mostrando os fatos.
Depois de ver o estrago, iriamos direto em nossos pais ou em alguém adulto e responsável para que ela visse, provavelmente você ia não porque queria que ela cuidasse, pelo menos não há principio, você ia para delatar tudo. A resposta devia ser sempre ou "Vamos passar uma água nisso" ou "Vou pegar a caixinha dos primeiros socorros" ou algo assim. Ela teve coragem de mostrar a ferida e abri-la.
Quando é com o coração, também temos coragem de abrir e expor o machucado, talvez não seja para todos, mas você com certeza já deve ter falado para alguém ou deixado a ferida falar por você. Aqui estamos na fase de mostrar o que nos ocorreu.
4) Tratando a ferida. Colocar ou não um ponto final nela?
Quando somos crianças, a única coisa que queremos é que não arda a ferida na hora de fazer o curativo, de cuidar/tratar dela. Mas ter coragem para saber se vai doer ou não o primeiro toque ou o processo de cura é algo difícil de ser visto. Assim como quando machucam nosso coração, ter coragem e deixar ser curado é a parte mais difícil do processo e no qual muitos desistem e preferem continuar com suas feridas, do que deixar lava-las, passar remédio todo dia até que ele se feche de dentro para fora, sem precisar de pontos, que só tampam o buraco, mas curando-a por completo. Na minha infância diziam que passar merthiolate não ardia e eu passei a ter mais coragem de colocar minhas feridas em processo de cura quando tive algo em que me apoiar. Este algo para o coração pode ser uma pessoa na qual você confia muito, mas o melhor merthiolate para o coração é deixar que Deus resolva, entregar nas mãos dele. E você verá o quanto é bom não carregar mais nenhuma ferida.
Dica: Tenha forças para aguentar o processo de cura, e eu te garanto que doerá muito menos do que continuar carregando essas feridas que podem até acabar ferindo outras pessoas. É importante essa entrega para que você possa ter uma vida melhor. Pense no que realmente vale a pena.
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